O Algarve às Sextas (2012.05.04)
Turismo Residencial: Iniciativa Empresarial, Governo e Politica Para o País


A Associação Portuguesa de Resorts prepara um “Plano Estratégico a Dez Anos Para Turismo Residencial”, e está a trabalhar com o “Governo Português (Ministério da Economia, Secretaria de Estado do Turismo, AICEP e Turismo de Portugal).”.

O Plano assenta numa “Estratégia Para o Mercado da Segunda Residência”, apresentada, em Londres, na Portuguese Chamber’s 8th Annual Property Conference 8th Property Conference (1).

Nesta Conferência, a Secretária de Estado do Turismo confirmou a iniciativa e o apoio do Governo.

Iniciativa da APR e apoio do Governo são inovadores e têm mérito. Com base na informação disponível, fazemos primeira análise das propostas.

 Iniciativa e apoio têm de ser integrados numa Politica Para o País, que tenha em conta

·          uma realidade mais abrangente de Turismo Residencial, do que a do PENT e mesmo do que a  da actividade das empresas associadas da APR,

·          inovadora Politica para a Economia do Turismo, capaz de fomentar a Integração de toda a Cadeia de Valor do Turismo Residencial.

a)Iniciativa Empresarial
Þ     Janeiro de 2009: Primeira Proposta
Em Janeiro de 2009, a CTP propõe ao Governo uma “campanha para vender turismo residencial”, durante o período 2009/2014, com o slogan seria “Buy a house in Portugal” e de investimento não inferior a 10 milhões de euros. Está então em causa “escoar tudo o que foi feito até agora” e reanalisar os projectos aprovados, que “não estão adaptados a esta nova realidade, até porque ninguém estava à espera dela”. A CTP pretende a “promoção de Portugal como destino de turismo residencial” (2).


Þ     Marco de 2011: Associação Portuguesa de Resorts
Citamos a apresentação da APR, como figura em recente Comunicado:

·          “Constituída a 21 de Março de 2011, integra 25 empresas, entre as quais, o Grupo Pestana, Vale do Lobo, Quinta do Lago, o Grupo Oceânico, a Sonae Turismo, a Amorim Turismo e o Grupo Espírito Santo. Tem como principal objectivo impulsionar a promoção de Portugal a nível internacional, como destino de Turismo Residencial, apontado como um dos 10 produtos chave para o Turismo em Portugal, de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT). Atendendo à especificidade do sector, a APR pretende que os Resorts Nacionais possam conjugar sinergias e enfrentar os desafios dos próximos anos, não só a nível da legislação e questões fiscais, como também a nível de promoção internacional.” (4). 

Quando da criação da APR, segundo o Observatório do Algarve, “o mentor deste projecto, Diogo Gaspar Ferreira, presidente de Vale do Lobo, considera que esta será uma Associação determinante no panorama turístico nacional”, pelo que “quer o Turismo de Portugal, quer algumas Regiões de Turismo, já nos manifestaram total apoio ao desenvolvimento de uma estratégia concertada de promoção internacional de Portugal como um destino de compra de segunda habitação.”.

Þ     Março de 2012: “The strategy for the Second Home Market in Portugal”
Em 29 de Março de 2012, na “Portuguese Chamber’s 8th Annual Property Conference”, Diogo Gaspar Ferreira CEO de Vale do Lobo e Presidente da APR faz a Apresentação da The strategy for the Second Home Market in Portugal”. Esta é a Conferência em que a Secretária de Estado do Turismo faz a intervenção que mencionamos a seguir.

Procuramos sintetizar os pontos fundamentais desta apresentação (5).

Previsão de vendas. A Apresentação assume que,

·          entre 2012-2021, haverá uma média anual de 116.000 “foreign clients acquiring new property in South Europe”,

·          10% destas aquisições, num total de 11.600, terão lugar em Portugal, gerando um “Average year Revenue” de 1,74 mil milhões de euros.

Mercado das Segundas Residências em Portugal. A Apresentação estima

·          Portugal has some 170 000 second homes owned by foreigners”,

·          On the last decade Portugal sold no more than 5 000 houses per year to foreign people”,

·          The goal for Portugal is to sell, on the next decade, some 11.600 new houses per year (12% Southern European Market Share) to foreign people, for a total average year revenue/ export of some 1,7 billion euros”.

Comentário – A apresentação não explica como, neste Período de Após Crise de 2008/2009, a média anual de vendas é mais do dobro da realizada durante a década 2001/2011, com crédito à farta [a seguir confrontamos este número com o de 1.7 mil milões de euros].

Quality Second Home Market. A Apresentação define o “Quality Second Home Market” como “number of units sold to foreigner buyers, above a unit price of 500,000 euros”. Para Portugal representa

·          2.320 compradores, ou seja 20% da media anual de vendas de 11.600 unidades,

·          actualmente, há em Portugal 25.500 “Quality Homes owned by foreigners” (15% do total de 170.000 casas propriedade de estrangeiros).

Clarificação do âmbito da Estratégia. Na Apresentação, há uma afirmação que clarifica o âmbito da Estratégia:

·          The Quality Second Home Market is crucial for a country like Portugal, especially when most of its future developments (Resorts) are focus on this specific market (niche).

If Portugal sells 2 320 quality homes per year, on the coming decade, all existing 30 new Resorts will be completely sold out, opening “room“ to other Resorts that nowadays are still on the paper.”.

Comentário – A Estratégia da APR visa, em primeira análise, vender a Oferta das empresas associadas e como tal deve ser considerada.

Why millionaires are important for the Quality Second Home Market. A Apresentação define o Mercado Alvo ao qual é possível vender casas que custam mais de 500.000 euros:

·          A millionaire is someone that worth at least 1 million euros, excluding his residence

·          na West Europe, temos 2.661k millionaires, em 2011, e 3.243 k em 2021,

·          na East Europe, temos, respectivamente 239 k e 501 k.

Facilidades Fiscais. A Apresentação propõe “Create new fiscal laws (clear, stable, and attractive)

·          IRS Exemption for Retired European people who becomes a Portuguese resident

·          Reduction of IRS for new European citizens who becomes a Portuguese resident

·          Facilitate VISA to Eastern European citizens when property is acquired

·          Reduce the IMT from 6,5 % to 3 %(Spain has a 3,5 % IMT),for new property acquisition

·          Fiscal exemption for the Offshore companies that own a property and accept to become ‘in shore’, in a 12 month period.”.

Comentário: Esta listagem é mais vasta do que a apresentada no Comunicado da APR, de 4 de Abril de 2012.

 “What should Portugal’s main goals for the Second Home Market Industry be?”. A resposta da Apresentação é que “The Main Goal will be”:

·          Portugal should create the conditions to sell 11,600 new houses per year (10% of the 2012-2021 market), and within these, some 20% (2,320 per year) should be considered as quality houses (more than 500 000 euros).

·          It will then be expected an average year revenue/exports of some 1 700 million euros.

Comentário – A venda de 2.320 casas a 500k euros (valor mínimo) gera 1.160 milhões de euros. Ficam 1.700-1.160=540 milhões a serem geradas pelas restantes 9.280 (11.600-2.320=9.280 casas). Estas 9.280 casas são vendidas ao preço médio 8.740 euros (540:9.280=8,74k). É evidente que o número de 11.600 casas vendidas está sobrestimado e/ou o de 1.7 mil milhões de euros de receita está subestimado.

Objectivos a Dez Anos. Segundo a Apresentação, “If we achieve this goal, in 10 year’s time, Portugal:

·          Will have no real estate stock in five years’ time,

·          Have developed more quality resorts in Portugal than in all of Europe

·          Have created thousands of new jobs

·          Have solved the real estate and developers’ bank debts

·          Have attracted thousands of qualified foreigners to work here

·          Became a trendy and fashionable destination

·          Achieved an average annual Exports of some 2 100 million euros.”.

Þ     Significado de uma Alteração de Terminologia
A Apresentação feita em Londres, pelo CEO de Vale do Lobo e Presidente da APR, é toda ela centrada no “Second Home Market”.

A 4 de Abril, o Comunicado da APR já só menciona Turismo Residencial, “apontado como um dos 10 produtos chave para o Turismo em Portugal, de acordo com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT).”.

Esta alteração de terminologia tem significado a reter:

·          o “Second Home Market” é muito mais vasto do que a definição redutora de Turismo Residencial pelo PENT e a “Propriedade plural em empreendimentos turísticos”, do Regime Jurídico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos,

·          passar de Second Home para Turismo Residencial do PENT pode ser um compromisso da APR, para encaixar a sua Proposta na Politica de Turismo Tradicional,

·          continuar a escamotear e/ou alimentar equívocos sobre esta diferença é um erro, que compromete o sucesso de qualquer iniciativa neste campo.

Não é por acaso que, na Conferência de Londres, uma das comunicações tenha abordado o tema de “Rethinking and Restructuring a New Legal Framework for Residential Tourism” (Link).

Þ     Abril de 2012: Plano Estratégico a Dez Anos Para Turismo Residencial
No início de Abril de 2012, somos informados que a  APR prepara plano estratégico a dez anos para Turismo Residencial, sob o lema “ Buy a House / Live in Portugal “. O Plano envolve o sector do Turismo Residencial, o Governo Português e os Bancos. Citamos o texto da APR (6):

·          “A APR está a trabalhar neste Plano Estratégico com o Governo Português (Ministério da Economia, Secretaria de Estado do Turismo, AICEP e Turismo de Portugal), e espera que até final de Maio possa ser apresentado publicamente um Plano a 10 anos, sugerindo importantes medidas e algumas alterações ao quadro legal e regulamentar do Turismo Residencial [o sublinhado é nosso], que passarão por:

1.Plano de Promoção de Portugal, como destino ideal de compra de segunda habitação por estrangeiros, sustentado numa política fiscal atractiva, bom clima, segurança e condições únicas para segunda residência.

2.Política Fiscal:
·          IRS atractivo/competitivo para Residentes não habituais (pensionistas e quadros qualificados);

·          IMT - taxa mais competitiva do que os actuais 6,5 % face aos principais concorrentes (Espanha aplica 3,5 %)

3.Visto de Investidores para Turismo: Facilitar a atribuição de vistos de Investidores e manutenção de autorizações de residência durante o período de investimento em Portugal para compradores de 2ª habitação.”.

Þ     Propostas da APR e Governo
A quintessência da Proposta da APR consiste em o Governo
·          começar a promover a Imagem de Marca de Portugal como Destino Atraente e Competitivo Para Residir (como Residente Fiscal ou Reformado) e/ou Adquirir uma Casa de Férias,
·          criar incentivos fiscais que levem à compra da casa e a viver em Portugal, com a estadia financiada por Transferências do Exterior,
·          criar um Visto Dourado, para os estrangeiros que invistam numa casa de, pelo menos 500k euros (750k na proposta do MNE), de modo a atrair millionaires, de países cujas elites têm mobilidade internacional limitada.
Sobre estas três medidas, há que “Avançar, rapidamente e em força!”. 
Não encontramos referência explícita a apoio do Estado ao Marketing e Vendas da Oferta de Turismo Residencial. Dada a (péssima) tradição nacional de “apoio do Estado”, importa situar a questão:
·          é do maior interesse que promotores privados e Turismo de Portugal concertem alguns dos aspectos do Marketing e Vendas da Oferta de Turismo Residencial – tal deve ser feito no quadro da Concertação Estratégica entre a CTP e o Turismo de Portugal,
·          dada a margem do negócio da Promoção da Imobiliária Turística, os custos de Marketing e Vendas da Oferta de Turismo Residencial devem ser da exclusiva responsabilidade dos promotores e não ter apoio do Estado.
b)Governo
Þ     Governo a Reagir a Proposta da APR
Apenas consideramos os dois Ministérios e Secretarias de Estado mais directamente envolvidos com as respostas a dar à APR:
·          Ministério da Economia e Secretaria de Estado do Turismo,
·          Ministério das Finanças.
As propostas da APR são pragmáticas e viradas para as Vendas, pelo que apenas se preocupam com as exigências politicas mais imediatas.
A competitividade da Oferta de Portugal nestes mercados exige mais larga definição de mecanismos que facilitem a vida de quem compra casa e/ou vem viver a reforma Para Portugal.
Þ     Janeiro de 2009: Recusa da Secretaria de Estado do Turismo
Em Madrid, durante a FITUR, o Secretário de Estado do Turismo Bernardo Trindade é questionada sobre “que comentário lhe merecia a proposta da Confederação do Turismo Português no sentido do Turismo de Portugal financiar, durante cinco anos, uma campanha internacional de promoção de imobiliária turística.”. A resposta é um duplo não:
·          “a promoção da imobiliária turística é uma função eminentemente privada. O que entendemos é que a nossa responsabilidade é comunicar o país com essas suas realidades, torna-lo mais apelativo, mais agradável, para garantir a confiança do turista que nos visita”;
·          “especificamente em relação à promoção do turismo residencial e da imobiliária turística, essa é uma responsabilidade privada.” (7).

Þ     Março de 2012: Secretária de Estado do Turismo Anuncia Apoio do Governo
Citamos pontos da intervenção da Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, na Portuguese Chamber’s 8th Annual Property Conference, que teve lugar em Londres(8):
 “O Governo está a estudar várias medidas para impulsionar o turismo residencial em Portugal, incluindo regimes fiscais atractivos e a emissão de autorizações de residência, anunciou hoje em Londres a secretária de Estado do Turismo.
"O chamado turismo residencial é reconhecido como um dos dez produtos de turismo estratégicos para Portugal no PENT - Plano Estratégico Nacional para o Turismo", vincou Cecília Meireles na conferência sobre imobiliário da Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido.
O turismo residencial, sustentou, "promove um ciclo virtuoso de investimento, consumo e emprego, gerando riqueza e prosperidade para o país".
A secretária de Estado revelou estar em preparação um plano em conjunto com a Associação Portuguesa de Resorts e o Turismo de Portugal para "recuperar, facilitar e capitalizar" o turismo residencial.
Em desenvolvimento está "um regime fiscal estável e competitivo" para os estrangeiros interessados em adquirir uma propriedade.
Cecília Meireles revelou ainda que o governo "vai lançar uma campanha específica para atrair investimento estrangeiro relacionado com transferência de capital e aquisição estável de propriedade atribuindo autorizações de residência".
Será também reforçada a comunicação, nomeadamente a criação de uma plataforma de informação na internet e o lançamento de uma campanha de publicidade de Portugal como destino de turismo residencial.”.
Þ     1928: Quando um “Coimbra boy” (9) é o Novo Ministro das Finanças
Eventuais divergências entre a Proposta da APR e a Politica de Turismo Tradicional são minudências em comparação com a dificuldade em obter Isenções Fiscais, num quadro eficiente, transparente e garantido.
Neste campo, o nosso modesto contributo é recordar decisão pioneira de Ministro das Finanças, quando o País atravessava grave crise de pagamentos externos e de disciplina interna.
Depois de uma curta cena inicial (10), Salazar regressa à pasta das Finanças a 10 de Novembro de 1928. Ainda em Dezembro de 1928, menos de dois meses depois de tomar posse, o Governo
·          suscita por três anos, com modificações, a vigência dos decretos de 1914 e 1916 sobre a “concessão de determinadas vantagens para a construção de edifícios próprios para a instalação e exploração de hotéis”,
·          revoga disposições contrárias, de um Decreto de Julho de 1928 (11).
Esta é uma das primeiras medidas que o recém-empossado Ministro das Finanças toma. O primeiro parágrafo do preâmbulo é claro:
·          ”Reconhece-se a urgência de conceder o Estado todas as facilidades para que haja grandes hotéis de turismo nas cidades de Lisboa, Porto e Funchal e noutros pontos adequados do País.”.
Entre outros, estão em causa benefícios fiscais, com destaque para a isenção de direitos aduaneiros, muito criticada pelos defensores da indústria nacional. É neste quadro que deve ser lida a parte final do preâmbulo:
·          “O que sobretudo interessa é criar as condições indispensáveis a uma maior afluência de estrangeiros, animando-se com isso toda a nossa economia.
O Estado sacrifica com este regime receitas que muito provavelmente nunca viria a ter, para abrir desde já campos de trabalho e conquistar fontes de receita certas em futuro próximo [o sublinhado é nosso].“.
A do então “Coimbra boy” talvez possa inspirar o actual Ministro das Finanças a aprovar o conjunto de medidas fiscais, que são indispensáveis ao sucesso do Turismo Residencial como Nova Dinâmica de Negócio da Economia do Turismo.
Esta deve ser a visão do Governo, e situar-se bem acima da proposta da APR, por muito mérito que esta tenha e tem que chegue.
c)Turismo Residencial – Política Para o País
Þ     Três Procuras Diferentes e Interligadas
Começamos por considerar as duas modalidades da Procura que estão na origem da Aquisição de Alojamento por Não Residentes, vocacionado para a Vivência do Tempo Livre, com a aquisição e estadia financiadas por Transferência de Recursos do Exterior:  
·          Famílias na Vida Activa que aspiram a ter a sua Holiday Home, para estadias temporárias, talvez para obter algum rendimento e na perspectiva de aí viverem a reforma,
·          Imigrantes do Tempo Livre, para viver a Reforma, em longas estadias e/ou em Imigração formal – muitos deles procuram Retirement Communities que ainda não existem.
Estas duas modalidades são completadas por outras, cuja dinâmica fundamental não é a vivência do Tempo Livre:
·          Residentes Fiscais e Titulares de Visto Dourado, em geral na Vida Activa.
Os Estilos de Vida desta boa gente variam ao longo das diferentes fases do seu Ciclo de Vida – esta realidade não pode ser esquecida e a ela voltaremos.
Þ     Dois Níveis da Intervenção Pública
Face à diversificação destas três modalidades de Procura/Oferta, compete ao Governo intervir a dois níveis. O primeiro é pragmático e a curto prazo:   
·          tomar medidas pragmáticas, do tipo da do Visto Dourado,
·          facilitar Acções, Programas e Planos de Responsabilidade da Iniciativa Privada, como é o caso do Plano da APR.
O segundo deve ter grande prioridade e consiste em
·          construir uma Politica partilhada e coerente, para que Portugal, seja um “País Competitivo Para Atrair Não Residentes”.
Esta Política deve ser abrangente, integrar toda a Procura/Oferta e não estar condicionada por interesses que a queiram limitar.
Þ     Portugal, País Competitivo Para Atrair Não Residentes
O posicionamento do País está muito ligado à Nova Dinâmica de Negócio da Integração de toda a Cadeia de Valor do Turismo Residencial. O detalhe destas propostas está fora do âmbito do presente Post.
Dado o âmbito necessariamente redutor do Plano da APR, vocacionado para um tipo específico da Oferta, damos exemplos do âmbito desta Política Para o País, em matéria de Turismo Residencial.
O primeiro tem a ver com outra Nova Dinâmica de Negócio:
·          Diversidade e Nova Dimensão da Contribuição da Diáspora Portuguesa.
 O segundo tem a ver com a diversidade da Oferta de Casas de Turismo Residencial e que não estão integradas em Resorts:
·          casas isoladas em espaço rural, desde a Edificação Dispersa do Algarve à de ouros Destinos Turísticos do País,
·          casas isoladas em espaço urbano,
·          casas em empreendimentos turísticos, Classificados ou não pelo Turismo de Portugal,
O terceiro tem a ver com o equivalente português das Retirement Communities da Florida, destinadas a novos residentes ou aos que imigraram há dezenas de anos e agora procuram outro tipo de alojamento.
Esta lista é limitada às “casas”. Não considera Serviços e Experiências.
Fica claro que a Politica Para Portugal, em matéria de Turismo Residencial, está por construir, com olhos postos na Procura e considerando sempre a valorização dos activos existentes (tangíveis ou não).
A Bem da Nação
Albufeira 4 de Maio de 2012
Sérgio Palma Brito
Referências
(2)Fátima Valente, Publituris online, 12 de Janeiro de 2009
 (3)Associação Portuguesa de Resorts, Comunicado de Imprensa de 4 de Abril de 2012 e Observatório do Algarve de 19 de Março de 2011
(5)Fonte da Nota (3)
(6)Turisver on line, 29 de Janeiro de 2009
(8)Se há os Chicagos boys e Vitor Gaspar é com eles identificado, não pode o jovem António de Oliveira Salazar ser um Coimbra boy?
(9)Salazar é Ministro das Finanças de 3 a 19 de Junho de 1926. Regressa a titular da pasta a 10 de Novembro de 1928. Continua Ministro das Finanças até ser nomeado Presidente do Ministério, a 5 de Julho de 1932 – o resto da história é conhecido
(10)Salazar faz aprovar o Decreto nº 16 295, de 27 de Dezembro de 1928. Revoga o Decreto nº 15 728, de 16 de Julho de 1968. Suscita o Decreto nº 1 121, de 2 de Dezembro de 1914 e o Decreto nº 1 652, de 15 de Junho de 1915, que o regulamenta

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